
É a riqueza do conhecimento que faz abrir os horizontes para a sensibilidade, inovação e prepara o caminho para um futuro ambientalmente mais promissor. É desta riqueza que se aperfeiçoam personalidades e gera diversidade, esta rede de conhecimentos ajudará os indivíduos a tornarem-se cidadãos mais participativos no mundo.
O conhecimento científico, é hoje, consensualmente apontado como um dos principais pilares das dinâmicas de desenvolvimento nas sociedades contemporâneas. Neste sentido, a promoção de uma cultura científica tem vindo a assumir-se como tarefa fundamental. Um indivíduo com competências ao nível da literacia cientifica é aquele que é capaz de "
reconhecer quando necessita da informação e tem a capacidade de a localizar, avaliar e utiliza-la efectivamente ... são aquelas pessoas que aprenderam a aprender cientificamente" (ALA, 1989).
Sendo a educação um dos bens mais valiosos, que um ser humano pode adquirir, é vital apostar neste processo, que a longo prazo, irá oferecer mais valias para o futuro ambiental de todos.Esta é a chave para a aprendizagem ao longo da vida.
Não se advoga aqui, um saber enciclopédico, mas sim proporcionar aprendizagens pertinentes, em diferentes domínios científicos e ambientais, criando uma sensibilização que desperta a curiosidade e o desejo de aprender. Não deveriamos, nós todos, educadores ambientais ou não, apostar nisto?
13 Comments:
No fundo defendes que um conhecimento holístico e transdisciplinar será aquele que melhor nos preparas para proteger o ambiente?
Um factor de grande importância no conhecimento holístico, consiste na integração do processo de ensino, de informação que se relacione com as apetências, os interesses e as experiências dos indivíduos.
A perspectiva holística reconhece que a aprendizagem, está dependente das experiências prévias. O conteúdo destas experiências deverá, na minha opinião, permitir o relacionamento com as ideias encontradas nos livros, apelando à transdisciplinaridade de que fala. Penso que a capacidade de ligação entre conceitos e informações e as experiências significativas é fundamental. Desta forma os comportamentos seriam intrinsecamente motivados, tornando-os organizados pelo interesse e pelo desejo de aceitar novos desafios, o que facilitará a interiorização e a eventual integração de regras externas, compondo uma teia de conhecimentos, que vão gerar conclusões, sempre únicas para cada um e os conteúdos serão melhor cimentados.
Se isto não nos consciencializar e preprar melhor para proteger o ambiente, para o funcionamento de um mundo mais sólido e equilibrado, o que é que será?
Eu acredito que o caminho seja esse!
Ana Isabel
Ana Isabel.
Ás 8 da manhã, num átrio de hotel, não é o lugar apropriado para retorquir a tua densa argumentação. Deixarei isso para amanhã.
Bitta:
A intenção deste meu blog é mesmo criar uma teia, com a qual uma pessoa se sinta contagiada e que contagie os outros...começando pela familia por exemplo, alargando aos alunos, depois cada um deles contagiará a sua própria familia...fazendo o efeito bola de neve...
Se eu puder contribuir um pouquinho que seja, para contagiar alguém e levar à reflexão sobre estas questões...fico muito feliz!
Obrigada pela visita!
Ana Isabel
Dr. Félix:
Não me diga que já está em viagem!!
Qual é o destino desta vez?
Ana Isabel
Ana Isabel.
Cheguei. Fui Só a S. Miguel, no fim de semana.
Ana Isabel, a densidade dos teus posts fazem-nos parar, analisar, reflectir e aprender. A riqueza do conhecimento quando não enegrece ou se distancia da sua essência humana pode provocar o desenvolvimento de todos esses atributos que apontas e enriquece-nos com a sua sabedoria,promovendo riqueza e justiça. Mas sabemos que nem sempre é assim, muitas vezes são empregues com fins bem mais utilitaristas, disseminando a injustiça, aprofundando a diferença entre os mais e menos poderosos.
De qualquer modo, proporcionar diversas oportunidades de aprendizagem acompanhadas de uma reflexão pode sempre fazer a diferença no futuro. É uma opinião que tenho.
Fátima: Também concordo contigo... a riqueza do conhecimento, de qualquer comhecimento deverá sempre ser acompanhado por valores, questões éticas e reflexões... depois cada individuo aplica o esse seu conhecimento embebido pelos valores , crenças....que cada um vai construindo ao longo da sua caminhada.Que por vezes esse cnhecimento é utilizado para, como tu referes,fins bem mais utilitaristas, disseminando a injustiça, aprofundando a diferença entre os mais e menos poderosos é bem verdade..mas nem por isso teremos de desistir!
É fundamental levar os individuos a abrir os horizontes para a sensibilidade, inovação e preparar o caminho para um futuro melhor para todos. Lembraste do ditado "água mole em pedra dura tanto bate até que fura"? Penso que é por aí.
Ana Isabel
Caras amigas.
Sem dúvida que a reflexão nos obriga a ser coerentes connosco mesmos. Também é verdade que muitas vezes, para que a reflexão se faça, que alguém dê o mote. O mote pode ser científico, mas também poderá ser emocional.
Bem hajam pela partilha de conhecimentos e sensibilidades.
E sempre ouvi dizer...o saber não ocupa lugar.
É uma grande verdade!
Ana Isabel
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